Este post faz parte de uma série sobre Spring, JPA e JSF. Caso algum
assunto abordado aqui não esteja claro, consulte este link: Spring + JPA.
Vamos agora abordar a criação da unidade de persistência. Já vimos que a unidade de persistência será chamada de "PU", como está declarado no arquivo AppConfig (veja a linha 22 do arquivo, neste post).
Vamos usar Hibernate, JPA 2, JTA, além do Spring, é claro. Vai ser um pouco trabalhoso, mas que renderá muitos benefícios e poderá ser totalmente reaproveitado em outros projetos.
Vamos agora abordar a criação da unidade de persistência. Já vimos que a unidade de persistência será chamada de "PU", como está declarado no arquivo AppConfig (veja a linha 22 do arquivo, neste post).
Vamos usar Hibernate, JPA 2, JTA, além do Spring, é claro. Vai ser um pouco trabalhoso, mas que renderá muitos benefícios e poderá ser totalmente reaproveitado em outros projetos.
Criamos o arquivo persistence.xml no NetBeans e configuramos seu código (é melhor que configurar pelo wizard...) da seguinte maneira:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> <persistence version="2.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/persistence" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/persistence http://java.sun.com/xml/ns/persistence/persistence_2_0.xsd"> <persistence-unit name="PU" transaction-type="JTA"> <provider>org.hibernate.ejb.HibernatePersistence</provider> <jta-data-source>java:/fonteDeDados</jta-data-source> <class>entity.classe1</class> <class>entity.classe2</class> <exclude-unlisted-classes>false</exclude-unlisted-classes> <validation-mode>NONE</validation-mode> <properties> <property name="hibernate.transaction.manager_lookup_class" value="org.hibernate.transaction.JBossTransactionManagerLookup"/> <property name="hibernate.show_sql" value="false"/> <property name="hibernate.format_sql" value="false"/> <property name="javax.persistence.validation.mode" value="none"/> <property name="hibernate.hbm2ddl.auto" value="update"/> </properties> </persistence-unit> </persistence>
- Na linha 3, temos o nome da unidade de persistência, como foi comentado no primeiro parágrafo. Na linha 5, a ligação da unidade de persistência com o famigerado identificador que já apareceu em vários arquivos de configuração. Aqui percebemos que em um novo projeto, o que muda é apenas o arquivo persistence.xml - todo o restante da configuração aponta para "fonteDeDados", inclusive o próprio persistence.xml. Até o JBoss referencia fonteDeDados, e essas dependências ajudam a realizar alterações de ambiente (mudar servidor, mudar plataforma do banco de dados, etc.) com pouquíssimas alterações no projeto.
- Nas linhas 6, 7 e 8 temos a configuração das classes (que serão criadas em outro post).
- Na linha 15 temos um parâmetro que indica ao Hibernate para criar as tabelas de acordo com as anotações das classes declaradas nas linhas 6 e 7. Percebemos que só é necessário criar um banco de dados, conseguir uma conexão, configurar o Spring e a unidade de persistência. Quando executarmos o projeto e ele necessitar de acesso ao banco de dados, será feita a verificação das classes e as tabelas serão criadas automaticamente. Esse assunto veremos com mais detalhes em outro post.
Conforme avançarmos na construção das camadas (elaboradas com base no design pattern MVC), surgirão os comentários a respeito das configurações utilizadas até aqui. Modificações deverão ser feitas sempre que quisermos alterar comportamento de logs, recriar tabelas, e etc..
No próximo post, como gerar as tabelas pelo próprio projeto do NetBeans.
Nenhum comentário:
Postar um comentário